Oportunidades: Aprendizagem chega a Alegre

Na tarde de terça-feira, 12, o procurador do Trabalho, Djailson Martins Rocha, realizou uma visita à Faculdade de Filosofia de Alegre para dar as boas-vindas aos novos aprendizes do Programa Adolescente Aprendiz no ano de 2019. Os estudantes farão a parte teórica do programa na unidade de ensino, após, irão atuar em empresas locais e receberão uma bolsa de auxílio. Segundo o procurador, a implantação da aprendizagem em Alegre é etapa de um projeto da Procuradoria do Trabalho do Município de Cachoeiro de Itapemirim, em parceria com os conselhos municipais de direitos das crianças e dos adolescentes, para levar a aprendizagem a pequenos municípios do sul do Espírito Santo.

 

“A aprendizagem foi implantada no município no final do ano passado, por conta de um procedimento nosso. Nós começamos o projeto para levar aprendizagem aos pequenos municípios do sul do estado, pois observamos que os adolescentes do interior não tinham muitas oportunidades de qualificação profissional, principalmente os em situação de vulnerabilidade social”, comenta o procurador. “Alegre foi o primeiro a ter a aprendizagem implantada. Os próximos a serem atendidos pela iniciativa são Mimoso do Sul e Vargem Alta”, adianta Rocha.

Novas oportunidades – A turma de aprendizes em Alegre é composta por 18 estudantes com idades entre 14 e 16 anos. Todos estão regularmente matriculados na rede pública de ensino e frequentam o programa no horário oposto ao da escola, complementando a aprendizagem. Em Alegre, o projeto está sendo gerido pelo Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente com a qualificação do Centro de Integração Empresa-Escola do Espírito Santo (CIEE).

De acordo com procurador Djailson Martins Rocha, muitos dos estudantes trabalhavam antes irregularmente como babás, ajudante de pedreiro e até mesmo na roça. Para Rocha, o programa é uma oportunidade única para os meninos e meninas de Alegre. “A aprendizagem é um divisor de águas na vida dos adolescentes. Todos são filhos de famílias muito carentes e nunca tiveram uma oportunidade como essa. Depois do início da turma, muitas famílias têm procurado o Conselho Municipal para buscar incluir seus adolescentes”, conta.

 

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